A empresa zone7, especializada na previsão de risco de lesões, trabalha com 35 jogadores profissionais de todo o mundo, e o estudo agora realizado antevê o impacto físico considerando oito jogos em 30 dias.
Um cenário que fará acrescer as lesões em 25%, em comparação com metade de jogos, quatro, num mesmo período.
De acordo com a empresa, numa época regular apenas 4% dos jogadores têm que disputar tantos jogos num período de tempo tão reduzido, algo que poderá mudar com o regresso da Liga inglesa, aguardada para meados de junho.
Alguns treinadores têm sugerido uma pequena pré-época, de pelo menos quatro semanas, para poderem preparar fisicamente os futebolistas para um regresso da Premier League, que está suspensa desde o fim de semana de 07 e 08 de março.
Segundo a Zone7, quando a pré-época é menor do que quatro semanas, devido a um torneio internacional ou com rondas preliminares das competições europeias, as equipas têm uma maior percentagem de risco de lesões (75%) na primeira parte da temporada.
A médica Flamínia Ronca, que trabalha com jogadores da Liga inglesa na análise aos riscos do regresso, admite que os jogadores perderam até 15% da sua forma física e que têm de recuperá-la num curto período de tempo.
Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas – Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.
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