O empresário greco-russo de 62 anos, próximo do presidente russo Vladimir Putin, também foi banido dos estádios durante três anos.

Já o PAOK sofreu três pontos de penalização e uma multa pecuniária, numa sentença que surge depois do julgamento ter sido adiado várias vezes nos últimos anos, por diversos motivos.

Em causa, o momento insólito em jogo decisivo entre o PAOK e o AEK Atenas, em que o milionário e antigo deputado do partido de Putin entrou em campo, com arma à cintura, para protestar com o árbitro um golo anulado à sua equipa, na qual alinha o português Vieirinha, tendo sido impedido de o fazer por seguranças.

A valer, o tento apontado pelo português Fernando Varela, aos 89 minutos, valeria o eventual triunfo por 1-0 e o salto do PAOK para a liderança, destronando o seu rival - a confusão entretanto gerada acabou prematuramente com o desafio.

A violência no futebol grego, que há três semanas teve um novo episódio com o esfaqueamento, mortal, de um jovem de 19 anos, levaram o governo a anunciar, na segunda-feira, a proibição de claques em qualquer modalidade desportiva, em vigor até 31 de julho.

Depois de terem sido detidos 12 adeptos neste caso de assassinato e apreendidas diversas armas nas instalações de diversos clubes, as autoridades anunciaram um conjunto de medidas para diminuir a violência entre adeptos no desporto, com destaque para o futebol.

“As claques estão suspensas até que haja um licenciamento, com novas regras. Há um período de transição em curso até que as novas regras sejam estipuladas”, anunciou, na segunda-feira, o ministro-adjunto do Desporto helénico, Lefteris Avgenakis.

O governante acrescentou que “o registo de membros de claques será detalhado e revisto em cada verão” e “a licença será avaliada sempre que haja membros acusados de violência”.

As penas de prisão para crimes de violência em contexto de espetáculos desportivos foram também aumentadas para de entre seis meses a cinco anos.