Em declarações à agência alemã SID, o internacional germânico deixou claro que “não basta pendurar faixas ou colocar os capitães a ler algo” para combater o fenómeno do racismo.
“Há muita coisa a acontecer, a começar pela Alemanha. Ficaria feliz se eles encontrassem as pessoas que fizeram isso [proferiram insultos racistas]. Assim, poderia dizer que se deu um passo em frente”, observou o defesa central.
Além de apelar às autoridades alemãs, Rüdiger pediu igualmente aos adeptos que “se levantem e denunciem” atos racistas.
“Vocês [adeptos] não podem fechar os olhos. Caso contrário, também são culpados. É assim que vejo as coisas. Se alguém ao teu lado diz coisas assim também és cúmplice se ficares quieto”, justificou o jogador dos londrinos, que também já foi alvo de ofensas em dezembro de 2019, num jogo da ‘Premier League’, frente ao Tottenham, treinado por José Mourinho.
Em 04 de fevereiro, o defesa alemão do Hertha Berlin Jordan Torunarigha, cujo pai é nigeriano, foi alvo insultos racistas durante uma partida da Taça da Alemanha, diante do Schalke 04, situação que motivou a abertura de uma investigação por parte da federação e da polícia alemãs.
O futebol português também foi abalado no domingo por um caso de racismo, quando o maliano Marega pediu para ser substituído ao minuto 71 do jogo da 21.ª jornada da I Liga, entre FC Porto e Vitória de Guimarães, após ter sido alvo de cânticos e insultos racistas por parte de adeptos da equipa minhota.
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