No final de uma primeira época muito positiva ao serviço dos ingleses do Wolverhampton, que ajudou a atingir o sétimo lugar da ‘Premier League’, Patrício, de 31 anos, junta-se, assim, a Baía no ‘trono’ dos guarda-redes lusos.
Em 79 jogos já disputados ao serviço da principal seleção lusa, pela qual se estreou em 17 de novembro de 2010, com uma goleada por 4-0 à Espanha, num particular, o guarda-redes português sofreu 67 golos, à média de menos de um por jogo.
Os números de Patrício incluem 46 vitórias, 19 empates e 14 derrotas, sendo que foi titular em 77 jogos e apresenta uma média de mais de 90 minutos por encontro, face aos seis prolongamentos que disputou.
Dos 79 encontros disputados, o ex-guarda-redes do Sporting conseguiu manter a baliza inviolável em 37 ocasiões, somando ainda 24 com um tento sofrido, 12 com dois, cinco com três e apenas um com quatro, o 0-4 com a Alemanha a abrir o Mundial2014.
Rui Patrício soma quatro presenças em fases finais, entre europeus e mundiais, sendo que também esteve na Taça das Confederações e vai agora a disputar a Liga das Nações.
Em relação à comparação com Vítor Baía e Ricardo, que têm, praticamente, os memos jogos, Rui Patrício triunfa no dado estatístico mais importante, o dos títulos, face ao seu triunfo no Europeu de 2016.
Por seu lado, Ricardo foi finalista do Europeu de 2004, que Portugal perdeu em casa perante a Grécia, enquanto Vítor Baía, ‘ignorado’ por Luiz Felipe Scolari, que assumiu a seleção em 2003, foi semifinalista do Europeu de 2000.
Dos três, o guarda-redes do Wolverhampton é também o que soma mais triunfos — 46, contra 44 de Baía e 43 de Ricardo -, sendo que, em matéria de golos sofridos, é o antigo dono da baliza de FC Porto e FC Barcelona que ‘manda’.
Vítor Baía manteve a baliza a zero em 47 jogos — Rui Patrício só o conseguiu em 37 e Ricardo em 34 — e sofreu muito menos golos: apenas 48, contra 67 de Patrício e 58 de Ricardo.
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