Em comunicado, o CD refere que o processo, que "foi enviado no dia 10 de março à Comissão de Instrutores da Liga Portuguesa de Futebol Profissional", surge na sequência de participação disciplinar efetuada pela Sporting SAD e tem por objeto “factos ocorridos em jogo” a contar para a I liga portuguesa de futebol.
Em 11 de fevereiro, o encontro FC Porto-Sporting, da 22.ª jornada da I liga, que terminou empatado 2-2, ficou marcado por desacatos entre jogadores e elementos das duas equipas, com o árbitro a mostrar vários cartões vermelhos.
Após o apito final de João Pinheiro, os jogadores das duas equipas envolveram-se em empurrões, com o árbitro a expulsar quatro jogadores, dois de cada equipa: os 'dragões' Marchesín e Pepe e os 'leões' Tabata e Palhinha, além de alguns elementos das estruturas.
Um dia depois do jogo, o Sporting anunciou a intenção de apresentar uma queixa-crime contra Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, Vítor Baía, vice-presidente e administrador da SAD portista, e Rui Cerqueira, diretor de imprensa do clube, por “agressões verbais e tentativas de agressão física” ao presidente do clube, Frederico Varandas.
Além disso, o clube de Alvalade garantiu que iria fazer uma participação disciplinar, destacando “agressões a jogadores do Sporting por elementos estranhos ao recinto de jogo, e que estão documentadas em imagens”.
O FC Porto reagiu à intenção dos ‘leões’, negando as acusações feitas e desmentindo quaisquer agressões ao líder do clube de Alvalade.
“A FC Porto SAD repudia a patética vitimização do Sr. Frederico Varandas relativamente ao jogo de ontem. A feia imagem do futebol português transmitida para o mundo – que lamentamos e da qual partilhamos responsabilidades enquanto clubes dentro de campo – resulta essencialmente da atitude provocatória e insultuosa de Frederico Varandas desde o primeiro ao último minuto da sua visita Estádio do Dragão”, escreveram os ‘dragões’.
Ainda assim, o clube admitiu que “todos os eventuais incidentes que possam ter o envolvimento de pessoas externas ao jogo serão alvo de inquérito interno e de clarificação, retirando-se devidas consequências”.
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