Ainda não é desta que Luís Figo regressa a casa. O desejo de vários adeptos leoninos em ver o antigo internacional português à frente do clube de Alvalade foi hoje desmontado por Tomás Froes, sportinguista fundador e principal responsável pela possível candidatura do antigo jogador do Real Madrid e Barcelona que agora cai por terra.
Num comunicado enviado às redações é dito que Figo entendeu "que um projeto de fôlego geracional exige um tempo de maturidade incompatível com o apertado, mas entendível, calendário eleitoral". "Assim sendo, e vendo que não haverá vazios de soluções para liderar os destinos do Clube, decidi não me envolver neste alto eleitoral", diz o antigo atleta.
No entanto, Tomás Froes diz estar "convicto que no dia 8 de Setembro teremos uma demonstração de militância, união e paixão pelo Sporting Clube de Portugal e desejo a todos os candidatos, e ao futuro Presidente, a maior das sortes".
Recorde-se que neste momento há oito candidatos à presidência do clube de Alvalade. Bruno de Carvalho, ex-presidente e o antigo vice-presidente Carlos Vieira assumiram-se como candidatos, em listas separadas, num sufrágio a que também concorrem Fernando Tavares Pereira, Pedro Madeira Rodrigues, Frederico Varandas, Dias Ferreira, Zeferino Boal e João Benedito.
Leia aqui o comunicado na íntegra:
“Nas últimas semanas equacionei apoiar um projeto de candidatura ao Sporting Clube de Portugal no qual Luís Figo se empenhou de forma honrada e especialmente dedicada.
Emprestei as minhas capacidades pessoais e profissionais na construção desta solução, mas o Luís Figo entendeu, e eu concordo, que um projeto de fôlego geracional para o Sporting exige um tempo de maturidade incompatível com o apertado, mas entendível, calendário eleitoral.
Assim sendo, e vendo que não haverá vazios de soluções para liderar os destinos do Clube, decidi não me envolver neste ato eleitoral.
Estou convicto que no dia 8 de Setembro teremos uma demonstração de militância, união e paixão pelo Sporting Clube de Portugal e desejo a todos os candidatos, e ao futuro Presidente, a maior das sortes.
O Sporting e o futebol Português merecem”.
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