Daley, de 30 anos, conquistou na capital francesa a medalha de prata nos saltos sincronizados da plataforma de 10 metros, a mesma especialidade que lhe deu o ouro em Tóquio2020, ao lado de Matty Lee.
“Em dado momento há que tomar uma decisão e parece-me que é o bom momento para parar”, disse o saltador, em entrevista à British Vogue.
O caminho olímpico de Daley começou em Pequim2008, então com apenas 14 anos, mas em Londres, quatro anos depois, já chegava às medalhas.
Bronze em Londres 2012 na plataforma a 10 metros, regressou no Rio2016 com novo terceiro lugar, mas no salto sincronizado a 10 metros.
O ponto mais alto da carreira aconteceu em Tóquio2020, com ouro no salto sincronizado a 10 metros, além do bronze na plataforma de 10 metros.
Tom Bailey já tinha anunciado o fim da carreira em Tóquio, há três anos, mas decidiu uma vez mais retomar os treinos.
“Este ano foi como um bónus, pude concorrer com a minha família presente, com os meus filhos a assistir. Fui o portador da bandeira na cerimónia de abertura, sinto que fiz tudo”, disse Daley, que é casado com o argumentista norte-americano Dustin Lance Black, com quem tem dois filhos, concebidos através de inseminação artificial e recurso a barriga de aluguer.
“Sentia-me muito nervoso com a ideia de serem os meus últimos Jogos Olímpicos, havia muita pressão e espera. Estava com pressa em que isto acabasse”, acrescentou Daley, conhecido defensor dos direitos da comunidade LGBT+.
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