Na conferência de antevisão ao dérbi de domingo, Vasco Seabra começou por dizer que “jogar em casa é sempre uma motivação”, esperando “consolidar essa relação cada vez melhor” com os adeptos, entregando-lhes os pontos correspondentes à vitória.
“Queremos que a nossa casa seja o local onde sentimos que é o nosso estabilizar de emoções e de conquista de muitos pontos”, disse Vasco Seabra.
O técnico pacense não poupou elogios ao Aves, falou mesmo num “plantel que parece que foi construído para tentar atacar os lugares europeus”, lembrando que “foram contratados jogadores com valores muito altos” e que “chegaram para a forma de jogar do seu treinador”.
“Também estamos satisfeitos com os nossos jogadores, são estes que queríamos e com eles sabemos que vamos ter um jogo difícil, frente a um bom adversário, bem treinado, bem organizado, com bons executantes, mas vamos estar à altura e ser capazes de protagonizar um bom jogo, querendo ser nós os vencedores”, sublinhou.
Seabra aproveitou ainda para elogiar os jogadores utilizados na Madeira, diante do Marítimo, na ronda inaugural do campeonato (derrota por 1-0), com uma palavra especial para os suplentes utilizados (Mabil, Welthon e Luiz Phellype), considerando que “acrescentaram mais qualidade”.
“O Mabil foi um deles, está no seu período de adaptação e de conhecimento do jogo, mas temos outros jogadores que nem convocados estão, mas que são muito importantes e sentimos que, no decorrer da época, terão o seu momento, porque a época é muito longa”, referiu, explicando que Quiñones ainda não foi convocado porque necessita de “mais uma semana para poder crescer”.
O técnico pacense disse ainda sentir a “necessidade clara” de ver o grupo fechado em definitivo, evitando desvios de concentração provocados por mais entradas ou saídas, e, por isso, considerou o fecho do mercado de transferências, a 31 de agosto, como “uma data importante”.
Paços de Ferreira e Desportivo das Aves defrontam-se no estádio Capital do Móvel, no domingo, a partir das 16:00, num jogo que terá arbitragem de Rui Oliveira, da Associação do Porto.
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