Depois dos incidentes no final dessa partida, que provocaram cinco expulsões, incluindo a do internacional brasileiro, que acusou o defesa de lhe chamar "macaco", o jogador espanhol foi alvo de ameaças de morte, algo que Villas-Boas confirmou.
"Estamos ao lado do jogador e à procura de apurar a verdade. Temos a certeza de que o Álvaro não é racista, o Marselha é um clube multicultural. (...) As ameaças de morte são verdade e já informámos a polícia, está nas mãos deles. Estas são as consequências da acusação", atirou o técnico, em conferência de imprensa.
O português admitiu ainda ter-se rido "muito alto" de uma montagem de avançado francês Payet, que colocou a face de Neymar no corpo de um cão, publicada nas redes sociais.
Sobre a renovação de contrato à frente do clube da ‘Ligue 1', Villas-Boas escusou-se a comentar e garantiu que está focado em "acabar o campeonato e continuar a ganhar".
O Marselha é quinto classificado no campeonato, tendo jogado duas das três jornadas até aqui e vencido ambas as partidas, incluindo a de domingo, face aos campeões em título.
O jogo, que deu a primeira vitória marselhesa contra os parisienses desde 2011, terminou com expulsões de Neymar - mas não de Álvaro -, de Kurzawa e de Paredes, no PSG, e de Amavi e Benedetto, nos marselheses, após cenas de confrontos físicos que duraram vários minutos.
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