O líder da Groupama-FDJ caiu a cerca de três quilómetros da meta, instalada em Nice, a que depois chegou ‘escoltado’ pelos companheiros de equipa e com um atraso de um pouco mais de quatro minutos.
De semblante triste, com a camisola rasgada na zona do ombro direito, Pinot tinha contusões visíveis e algumas zonas de pernas e braços esfoladas.
“Foi um dia difícil, certamente um dos piores da minha carreira”, disse no final da tirada o chefe de fila da sua equipa. “Foi mau para todo o pelotão, era como se rolássemos sobre chão gelado, os corredores caíam mesmo durante a neutralização”, completou.
Em termos práticos de classificação, Pinot não perde tempo, porque a cronometragem oficial foi feita a três quilómetros do fim, com os comissários já alertados pela dificuldade da primeira passagem na Promenade des Anglais.
A queda em grupo em que Pinot se viu envolvido ocorreu justamente depois da bandeirola que assinalava os três quilómetros.
“Faz parte da corrida, Thibaut evitou antes todas as quedas, mas acabou por ser apanhado na última”, comentou o patrão da equipa francesa, Marc Madiot. “Ele está chateado, enervado, mas com uma boa noite de recuperação tudo deve ficar bem”, acrescentou.
A Groupama-FDJ teve mais três ciclistas envolvidos em quedas: William Bonnet, David Gaudu e Valentin Madouas.
O ciclista norueguês Alexander Kristoff (UAE Emirates) venceu hoje ao ‘sprint’ a primeira etapa da Volta a França, marcada pela chuva e pelas quedas, vestindo a camisola amarela inaugural da 107.ª edição.
Kristoff ‘sobreviveu’ à atribulada jornada de 156 quilómetros entre Nice Moyen Pays e Nice, em que caíram favoritos como Thibaut Pinot e o colombiano Nairo Quintana (Arkéa–Samsic), impondo-se ao campeão mundial, o dinamarquês Mads Pedersen (Trek-Segafredo), segundo, e ao holandês Cees Bol (Sunweb), terceiro, com o tempo de 03:46.23 horas.
O norueguês é também o primeiro camisola amarela da 107.ª edição da prova francesa, com quatro segundos de vantagem para Pedersen e seis para Bol.
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