A Aon calcula que as cheias de julho que afetaram a Europa central custaram cerca de 39 mil milhões de euros e são o desastre natural com pior impacto económico de sempre no continente.
O mau tempo registado nos meses de maio e junho custou a Espanha e Portugal mais de 131 milhões de euros, calcula a seguradora.
Alemanha, Bélgica, Áustria, Luxemburgo e China foram os países que sofreram os desastre naturais com maiores prejuízos económicos naquele ano, todos provocados por cheias.
Mas a Aon salienta que os Estados Unidos sofreram alguns dos fenómenos meteorológicos mais extremos de sempre em 2021, como o furacão Ida, que provocou perdas equivalentes a 31,5 mil milhões de euros e representou uma das piores perdas de sempre associadas a um único desastre natural.
Em perda de vidas, o pior desastre natural do ano passado foi o terramoto no Haiti, que provocou 2.248 mortes em agosto passado.
Das perdas globais, 288 mil milhões de euros foram perdidos por causa de fenómenos climáticos.
O ano de 2021 registou 401 desastres naturais, menos 15 do que o ano anterior, mas as perdas económicas foram superiores e apenas 38 por cento estavam cobertas por seguros.
Dos fenómenos climáticos, mais de 50 provocaram prejuízos superiores à barreira dos mil milhões de dólares.
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