“Dos 252 milhões de euros que nos propusemos a investir em 2019, conseguimos executar 164”, salientou João Paula Saraiva, que também tem o pelouro das Finanças, numa conferência de imprensa destinada a apresentar o relatório e contas referente ao ano passado.
O autarca destacou que Lisboa tem aumentado gradualmente “a sua capacidade de investimento, e os seus compromissos a esse mesmo investimento, e, depois, à sua execução”, ressalvando, porém, que ainda há “muito para melhorar naquilo que é a diferença entre os 252 milhões de euros e os 164”.
“[Foi]o maior nível de investimento desta década, mas também, se olharmos para a década anterior, os 164 milhões de euros significam o maior volume de investimento da cidade de Lisboa nestas últimas décadas. E, eu diria, por maioria de razão, da história do município”, frisou João Paulo Saraiva (Cidadãos por Lisboa, eleito pelo PS).
Em 2018, Lisboa terminou o ano com um investimento de 134 milhões de euros (menos do que em 2017), sendo que os compromissos de investimento eram de 178 milhões.
O vereador destacou o investimento feito em matéria de habitação no ano passado, no valor de 72 milhões de euros, face aos 14 milhões de 2018, com a aquisição dos 11 prédios da Segurança Social a terem um “peso muito significativo” (57,2 ME) nesta verba.
De acordo com o relatório e contas do município do ano passado, a câmara investiu 18,8 milhões de euros em terrenos e 24,1 milhões de euros em edifícios, 11 dos quais em equipamentos de educação.
Foram ainda investidos 30,4 milhões de euros em “construções diversas” como, por exemplo, na requalificação de espaços verdes e urbanos, em ciclovias, na nova Feira Popular e no Plano Geral de Drenagem.
A câmara gastou também 19,5 milhões de euros em diversos equipamentos, entre os quais em 30 viaturas pesadas para recolha de resíduos urbanos (5,8 milhões).
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