
Um vídeo publicado online mostra o momento em que a bomba atinge a televisão estatal iraniana, em emissão:
Úrsula Von Der Leyen, presidente da Comissão Europeia, deixou claro a Netanyahu que os europeus consideram que o Irão não pode ter na sua posse uma arma nuclear e reitera o direito de Israel à defesa.
No comunicado conjunto da União Europeia apenas é referida a necessidade de respeitar o direito internacional e exigida uma solução para o conflito, pela negociação.
O conflito a crescer
Israel anunciou hoje ter transferido tropas que combatiam o movimento islamita Hamas na Faixa de Gaza para as fronteiras com Egito e Jordânia, numa altura em que se agrava o conflito com o Irão.
Quatro divisões que estavam destacadas na Faixa de Gaza, incluindo unidades de paraquedistas e forças especiais, foram deslocadas da cidade de Khan Yunis para outras zonas, disseram as Forças de Defesa israelitas.
Milhares de militares israelitas continuam a combater o Hamas em Gaza, numa frente de guerra em que já morreram mais de 55.400 pessoas, segundo o movimento islamita responsável pelo pior ataque em solo israelita de sempre, em que foram mortas mais de 1.200 pessoas e raptadas mais de duas centenas no dia 07 de outubro de 2023.
As Forças de Defesa de Israel afirmaram que continuam na campanha de “eliminação de membros do Hamas em Gaza”, destruindo infraestruturas do movimento considerado terrorista pelos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia, sobretudo a rede de túneis construída no subsolo da Faixa de Gaza.
Com a movimentação de tropas, os israelitas vão triplicar as forças presentes na fronteira oriental com a Jordânia, enquanto a 80.ª divisão vai reforçar a fronteira com o Egito, a sudoeste.
Os militares israelitas continuam a manter posições defensivas contra “potenciais ameaças” provenientes do Líbano e da Síria, a norte. A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada na madrugada de 13 de junho por bombardeamentos israelitas contra instalações militares e nucleares iranianas, matando lideranças militares, cientistas e civis.
Entre os mortos, contam-se pelo menos 15 oficiais superiores, confirmados por Teerão, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.
O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém.
O conflito já fez dezenas de mortos e centenas de feridos de ambos os lados.
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