“Esses direitos alfandegários, impostos unilateralmente sob o pretexto de que garantem a segurança nacional dos Estados Unidos, não respeitam nem as obrigações comerciais internacionais americanas nem as regras da OMC”, declarou a ministra dos Negócios Estrangeiros canadiana, Chrystia Freeland.
Para além da União Europeia, o Governo norte-americano decidiu igualmente hoje não prolongar a isenção temporária concedida ao Canadá e ao México sobre a imposição de taxas de 25% sobre o aço e de 10% sobre o alumínio importados para os Estados Unidos.
Em resposta, o Governo de Justin Trudeau decidiu impor direitos alfandegários à entrada de produtos norte-americanos por uma soma semelhante de 16,6 mil milhões de dólares canadianos (11 mil milhões de euros).
Para além das “medidas de represália”, Chrystia Freeland pediu à OMC para “efetuar conservações com os Estados Unidos relacionados com a imposição dos direitos alfandegários punitivos sobre as importações de aço e alumínio provenientes do Canadá”.
A ministra sublinhou ainda que o Canadá “vai trabalhar em estreita colaboração com a União Europeia, que também depositou na OMC uma queixa contra os Estados Unidos.
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