Segundo Paulo Macedo, para a entrega desse dividendo, o imóvel está a ser avaliado e depois há que saber se o “acionista tem interesse no ativo”. O objetivo é que o edifício-sede passe para o Estado ainda este ano.
O gestor explicou que a CGD irá procurar um novo espaço de cerca de 30 mil metros quadrados na Grande Lisboa, podendo ter de construir um novo edifício ou adaptar um já existente (caso encontre um que sirva as suas necessidades).
O Governo tem vindo a mudar vários departamentos para o edifício-sede da CGD em Lisboa (no Campo Pequeno), havendo o acordo de que a CGD se manterá também no edifício até 2026.
Para já, disse Paulo Macedo, a CGD é senhoria (cobrando renda). Quando o edifício passar para o Estado a CGD passará a ser inquilina (irá pagar renda).
O objetivo é que os serviços da CGD fiquem no atual edifício até 2026, mas poderão ficar mais tempo consoante a evolução do futuro novo edifício (segundo Paulo Macedo, se encontrar um imóvel e só for preciso fazer obras será provavelmente mais rápido do que ter de construir um novo).
A CGD divulgou hoje lucros de 843 milhões de euros em 2022, mais 44,5% face a 2021, e o pagamento do “maior dividendo da história da Caixa”, de 352 milhões de euros, ao acionista único (Estado).
Segundo o banco público, com a entrega deste dividendo a CGD passa a reembolsar o Estado em mais de 2.500 milhões de euros
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