Segundo o Ministério da Economia e Finanças da Coreia do Sul, os dois países assinaram acordos para “relançar e reforçar” cinco projetos de cooperação entre empresas chinesas e sul-coreanas em países terceiros.
Num comunicado, o ministério sublinhou o projeto de exploração de gás natural no campo de Coral da bacia do Rovuma, zona onde se estima existir uma reserva de 190 biliões de pés cúbicos de gás natural.
O campo de Coral, que conta com o investimento da empresa estatal sul-coreana Korea Gas Corporation e da petrolífera estatal chinesa China National Petroleum Corp, deverá começar a produzir gás natural em 2024, sublinhou-se no comunicado.
O consórcio responsável pelo projeto inclui ainda a empresa portuguesa Galp Energia S.A. e a petrolífera estatal moçambicana Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, entre outros parceiros.
Uma plataforma flutuante de exploração de gás natural liquefeito, fabricada na Coreia do Sul, chegou à costa do norte de Moçambique, anunciou em janeiro o Instituto Nacional de Petróleos (INP) de Moçambique.
A chegada da plataforma está “em conformidade com o cronograma aprovado pelo Governo de Moçambique (…), prevendo-se que o início da produção ocorra até meados de 2022”, acrescentou o INP, num comunicado.
O acordo foi assinado no sábado durante uma cimeira, realizada através de videoconferência, que reuniu o ministro da Economia e Finanças sul-coreano, Choo Kyung-ho, e o diretor da Comissão de Desenvolvimento e Reforma, principal órgão de planeamento económico chinês, He Lifeng.
Foi a primeira reunião do género desde outubro de 2020, com a próxima cimeira prevista para a Coreia do Sul, em 2023, em formato presencial, avançou no domingo a agência noticiosa sul-coreana Yonhap.
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