Segundo a AdC, “a operação de concentração notificada consiste na aquisição”, pela Mutares, do “controlo exclusivo da Efacec Power Solutions e entidades relacionadas”.
O regulador lembrou que a Mutares é um “investidor internacional de capitais privados, focado na aquisição de empresas em transição, particularmente de base industrial ou tecnológica, com o objetivo de promover o seu crescimento estável e rentável”.
A Mutares anunciou, em 23 de junho, que já tinha assinado o acordo para a aquisição da Efacec ao Estado, por um valor não revelado, estando a conclusão da transação prevista para o terceiro trimestre de 2023.
Em 07 de junho, o Governo aprovou a proposta da Mutares para a privatização da Efacec, sem revelar os valores envolvidos.
O Estado injetou 132 milhões de euros na Efacec, a que se somam mais 85 milhões de euros em garantias.
Em abril, a Parpública anunciou ter recebido propostas vinculativas melhoradas de quatro candidatos à compra de 71,73% da Efacec, no âmbito do processo de reprivatização da empresa.
As propostas vinculativas melhoradas foram apresentadas pela Mutares, Oaktree, Oxy Capital e Agrupamento Visabeira-Sodecia.
O Governo aprovou em novembro do ano passado um novo processo de reprivatização da participação social do Estado de 71,73%, com um novo caderno de encargos, depois de ter anunciado em 28 de outubro que a venda da Efacec ao grupo DST não foi concluída por não se terem verificado “todas as condições necessárias” à concretização do acordo de alienação.
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