Já quanto aos despedimentos coletivos trata-se do número mais elevado desde 2021.
Segundo dados da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT) hoje divulgados, no segundo trimestre, o número de despedimentos coletivos comunicados ascendeu a 125, quando em igual período do ano anterior tinham sido registados 87.
Destacam-se as pequenas empresas com 54 despedimentos coletivos comunicados, seguidas pelas microempresas (42), médias empresas (18) e, por último, as grandes empresas (11).
Por região, Lisboa e Vale do Tejo evidencia-se com 68 despedimentos coletivos.
Depois surgem as regiões Norte (34), Centro (19), Alentejo (três) e Algarve (um).
Já no que se refere ao setor de atividade, as indústrias transformadoras representaram 30% dos despedimentos coletivos comunicados no 2.º trimestre de 2024, enquanto o comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos automóveis e motociclos pesou 22%.
No período analisado pela DGERT, o pico verificou-se no segundo trimestre de 2012, com 262 despedimentos coletivos.
O número mais baixo foi alcançado no segundo trimestre de 2018 e de 2022, ambos com 73 despedimentos coletivos.
Neste trimestre, somaram-se 2.906 trabalhadores despedidos, acima dos 1.126 do período homólogo.
Este é o número mais alto, pelo menos, desde 2012.
O número de trabalhadores efetivamente despedidos é mais elevado em Lisboa e Vale do Tejo (56%), seguindo-se o Norte (33%).
A despedir, por seu turno, estão 3.123 trabalhadores, quando em igual período do ano passado estavam 1.216.
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