Azevedo, de 62 anos, vai deixar a liderança da OMC num momento crítico da organização por causa do bloqueio do seu principal mecanismo de resolução de conflitos, paralisado desde dezembro devido à recusa dos Estados Unidos em designar novos juízes.
O diretor-geral da OMC afirmou hoje que não tem ambições políticas e que a sua decisão de deixar as funções é pessoal e familiar.
“Trata-se de uma decisão pessoal — uma decisão familiar — e estou convencido que esta decisão serve melhor os interesses da organização”, declarou numa reunião por videoconferência com membros da OMC.
“Não tenho planos políticos”, assegurou, quando alguns lhe atribuem o desejo de se candidatar nas presidenciais brasileiras de 2022, segundo a Agência France-Presse.
Diplomata de carreira, Roberto Azevedo assumiu a liderança da OMC em 2013 sucedendo ao francês Pascal Lamy e iniciou em setembro de 2017 um segundo mandato de quatro anos, que deveria terminar no final de agosto de 2021.
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