Desde 2016, o porto recebe gás natural liquefeito norte-americano com destino à União Europeia e os volumes provenientes dos Estados Unidos e da Nigéria têm aumentado bastante, atingindo cerca de quatro milhões de toneladas anuais.
“Sines tem condições para chegar a 10 milhões de toneladas”, declarou José Luís Cacho, numa altura em que Portugal e Espanha defendem uma via de abastecimento alternativa ao gás da Rússia.
“É preciso duplicar as atuais infraestruturas para atingir esses números, mas os investimentos são relativamente pequenos e, se for tomada agora uma decisão, podemos ter a sua concretização dentro de um ano ou dois”, acrescentou.
Segundo o responsável do porto de Sines, Portugal e Espanha podem encaminhar até 20% das necessidades de gás da Europa por via marítima e através de um gasoduto de ligação à Argélia.
O “reforço das interconexões energéticas” figura entre os principais objetivos de política externa inscritos no programa do novo Governo, liderado por António Costa.
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