Os copos “têm a forma de bule de chá e permitem duas coisas, a água passa muito menos pelos dentes, não retirando o esmalte, e o vapor da água vai diretamente para as vias respiratórias”, afirmou Alexander Plesov, da Lazorica Travel & Services, primeira agência de viagens russa nos Açores, aberta em 2013.
De acordo com o portal do Governo Regional dos Açores, a diversidade e quantidade de águas minerais e termais fazem das Furnas, no concelho da Povoação, uma das maiores hidrópoles da Europa, o que justificou a construção de vários balneários e piscinas públicas e privadas.
Alexander Plesov adiantou que a “produção teste”, encomendada a uma fábrica na Rússia, varia entre 1.000 e 1.500 copos, que serão pintados à mão com imagens das Furnas, mas não revelou, para já, o valor dos copos.
Juntamente com o copo, aos turistas será entregue um folheto informativo, no qual consta um mapa das várias fontes de águas minerais que existem nas Furnas e uma descrição, em três idiomas, sobre a composição e os fins a que se destina cada tipo de água.
A título de exemplo, na Chã das Caldeiras encontra-se a Água Azeda do Rebentão, uma nascente fria que, de acordo com a tradição popular, faz desaparecer a caspa e facilita a digestão.
Nas imediações está a Água de Prata, com uma temperatura de 34,4 graus, indicada para tratamento de alergias na vista, adianta o portal do executivo açoriano.
Segundo Alexander Plesov, a ideia de negócio surgiu da necessidade detetada no local, na ilha de São Miguel, muito visitado por residentes e turistas durante todo o ano e que, normalmente, provam as diferentes águas bebendo diretamente da fonte ou utilizando as mãos.
“Faltam duas coisas, copos e informação. Dessa necessidade nasceu o projeto com o intuito de fornecer os equipamentos necessários”, referiu o responsável, habituado a levar turistas de várias nacionalidades a visitar as Furnas e sempre acompanhado de copos de plástico, para que possam provar as águas minerais, que correm a diferentes temperaturas.
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