De acordo com a agência Associated Press (AP), as atas da Fed de 31 de outubro a 1 de novembro, mostram que muitos dos responsáveis acreditam que uma subida da taxa será justificada, se as perspetivas para o médio prazo se mantiver, no essencial, inalteradas. No entanto, alguns dos membros ressalvam que a inflação não atingiu os 2% estimados pela Fed, fixando-se em 1,7%, recomendando, por isso, que o Banco Central tenha uma atitude “cautelosa” no que se refere a um aumento dos juros.
A Reserva Federal volta a reunir-se entre os dias 12 e 13 de dezembro e os economistas perspetivam que seja anunciado um aumento das taxas de juro.
Este ano o Banco Central aumentou por duas vezes os juros, em março e junho, tendo subido a taxa de referência, de menos de 1% para 1,25%
No entanto, nas três reuniões que se seguiram à última decisão a Fed optou por deixar as taxas de juro inalteradas.
Citada pela AP, na passada terça-feira, a presidente demissionária da Reserva Federal, Janet Yellen, afirmou estar “preocupada face ao fracasso dos valores da inflação”.
Janet Yellen considerou que os valores são “uma surpresa”, tendo em conta o recuo da taxa de desemprego para 4,1% em outubro, o valor mais baixo em quase 17 anos.
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