Segundo a nota de informação estatística de junho relativa às taxas de juro e montantes de novos empréstimos e depósitos, os bancos concederam 2.097 milhões de euros de novos empréstimos aos particulares no mês em análise, uma queda de 105 milhões face ao mês anterior.
Em junho, o montante emprestado desceu 93 milhões de euros nas finalidades do crédito para habitação (para 1.399 milhões de euros) e 27 milhões de euros no crédito ao consumo (484 milhões de euros), enquanto o crédito para outros fins subiu 14 milhões de euros para 213 milhões de euros.
No crédito ao consumo, a taxa de juro média baixou de 7,86% em maio para 7,78% em junho.
Em junho, o montante de novos depósitos de particulares diminuiu para 3.707 milhões de euros (3.955 milhões de euros em maio).
Por sua vez, a taxa de juro média subiu pela primeira vez desde outubro de 2020, para 0,07%, depois de nove meses no mínimo histórico de 0,04%.
“Do montante de novos depósitos constituídos em junho, 90% foi aplicado em depósitos a prazo até um ano, também remunerados à taxa de juro média de 0,07%”, segundo o BdP.
Já os novos depósitos de empresas totalizaram 729 milhões de euros em junho, dos quais 698 milhões de euros foram aplicados em depósitos a prazo até um ano, remunerados a uma taxa de juro média de 0,06%.
“Na área do euro, a taxa de juro média dos novos depósitos de empresas a prazo até um ano permanece negativa desde agosto de 2019”, refere o banco central.
Em junho, o montante de novos empréstimos concedidos pelos bancos às empresas foi de 2.065 milhões de euros, menos 27 milhões em relação a março.
“Uma análise por escalão de montante mostra que foram emprestados 1.237 milhões de euros nos empréstimos até um milhão de euros (1.160 milhões de euros em maio) e 828 milhões de euros nos empréstimos acima de um milhão de euros (933 milhões de euros em maio)”, refere a instituição liderada por Mário Centeno.
As taxas de juro médias subiram nos dois escalões. Nos empréstimos até um milhão de euros, a taxa de juro passou de 2,16% para 2,26%, ao passo que nos empréstimos acima de um milhão de euros passou de 1,92% para 1,99%.
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