Em comunicado hoje divulgado, no dia em que é publicado um relatório com dados atualizados, a tutela indica que “o Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente e da Ação Climática já executou 122,6 milhões de euros, isto é, 91% do total de 135 milhões previstos no PRR para o Programa de Apoio aos Edifícios +Sustentáveis de âmbito residencial”.
Vincando que “foram superadas todas as metas estabelecidas” para esta segunda fase da iniciativa, iniciada em junho de 2021 e encerrada em maio 2022, o Governo fala numa redução de energia primária de 47,4% (o que compara com o objetivo de 30%), em intervenções em mais de 10 milhões de metros quadrados de edifícios residenciais privados (o objetivo era pouco mais de um milhão de metros quadrados) e ainda 152 MW de capacidade adicional de energia renovável (quando o objetivo era de 35 MW).
Além disso, “estima-se ainda que tenham sido evitadas mais de 38 mil toneladas por ano de emissões de dióxido de carbono equivalente, além de uma poupança total anual de 38 milhões de euros”, adianta o Executivo.
O PRR tem inscrita uma verba de 610 milhões de euros para aumentar a eficiência energética dos edifícios em Portugal, dos quais 300 milhões de euros se destinam ao setor residencial, 240 milhões de euros aos edifícios da administração pública e 70 milhões de euros a empresas de serviços.
O Fundo Ambiental surgiu após a extinção do Fundo Português de Carbono, o Fundo de Intervenção Ambiental, o Fundo de Proteção dos Recursos Hídricos e o Fundo para a Conservação da Natureza e da Biodiversidade.
O PRR português tem uma dotação total de 16,6 mil milhões de euros, 13,9 mil milhões de euros de subvenções e 2,7 mil milhões de empréstimos.
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