Na missiva, a que a Lusa teve acesso, a estrutura sindical indicou que tem “recebido dos associados inúmeras queixas de que o SOE [Serviço de Operações e Escalas] tem feito vários convites a pilotos para efetuarem voos em dias de folga e durante esses convites afirma que os voos e horas extras não serão pagos de acordo com o AE em vigor”.
“À data de hoje, 25/08 [25 de agosto, quando foi enviada a carta], continua sem ser publicado o planeamento mensal que, de acordo com o AE, deverá ser publicado 15 dias antes do final do mês”, disse o SPAC, que “relembra que existem dentro do AE mecanismos para diminuir e mitigar” as “imponderabilidades dos tempos que se vivem”.
“Escusado será relembrar”, continua o SPAC, “o impacto nas vidas de todos os pilotos e até nas consequências para a empresa do atraso na publicação dos planeamentos”.
De acordo com o sindicato, “ao arrepio do que foi combinado com o SPAC, a atribuição de voos não tem sido feita com respeito pelo critério de senioridade”, o que deixa os pilotos “perplexos”.
“O SPAC exige que a empresa informe os pilotos que o acordo de empresa está em vigor e exige que o mesmo seja integralmente cumprido, em detrimento de informações deturpadas dadas pelos serviços relativamente a este aspeto”, lê-se na missiva.
A Lusa contactou a TAP, mas ainda não foi possível obter resposta.
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