Numa nota divulgada na semana passada, o IGCP anuncia que vai realizar dois leilões de Obrigações do Tesouro (OT) com maturidade em 17 de outubro de 2022 e em 15 de fevereiro de 2024, com um montante indicativo global entre 1.000 milhões e 1.250 milhões de euros.
Esta é a segunda vez que Portugal vai aos mercados para se financiar a longo prazo este ano, depois de em 11 de janeiro ter emitido 3.000 milhões de euros em dívida a 10 anos, através de sindicato bancário.
No último leilão de OT comparável a sete anos, que ocorreu em setembro do ano passado, o IGCP colocou 500 milhões de euros a uma taxa de juro de 2,817%. Já no último leilão destes títulos com maturidade de cinco anos, que teve lugar em novembro, o Tesouro emitiu 700 milhões de euros, a uma taxa de 2,1%.
Em janeiro, a agência liderada por Cristina Casalinho anunciou que espera emitir entre 14.000 milhões a 16.000 milhões de euros em Obrigações do Tesouro ao longo deste ano através de emissões mensais.
Em termos líquidos, a República portuguesa precisa de um financiamento de 12.500 milhões de euros para este ano, num valor que inclui 2.700 milhões euros de fundos associados à recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que já se encontram financiados.
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