Além disso, a diferença é mais significativa se comparada com 2019 (-18,1%), já que a renda média nesse ano foi de 1.242 euros, esclarece ainda o portal de anúncios imobiliários em comunicado.
No ano passado, os locais mais caros para arrendar casa eram Lisboa, com uma renda média de 1.264 euros, seguindo-se o Porto (935 euros), Madeira (875 euros) e Faro (833 euros).
Por sua vez, o distrito que registou o maior aumento do valor médio da renda, de 351 euros em 2020 para 425 euros no ano passado, foi a Guarda (+21,1%), seguido de Portalegre (+12,5%), que passou dos 343 euros para os 386 euros, pela mesma ordem.
Já a queda mais acentuada das rendas no ano passado, face ao ano anterior, observou-se em Beja (-9,5%), tendo descido de 557 euros para 504 euros, sendo que no segundo lugar surge Lisboa com uma diminuição de 9%, ao passar de 1.389 euros para 1.264 euros, nos respetivos anos.
Quanto a 2019, a Guarda surge também como o distrito com maior aumento das rendas (+18,7%), o qual, nesse ano, se fixou nos 358 euros, seguindo-se Santarém com uma subida de 11,8%, ao passar de 484 euros para 541 euros.
O valor médio da renda em Portalegre, por sua vez, subiu 11,6% em 2019, para 346 euros, lê-se no comunicado.
Ainda, segundo o Imovirtual, a queda mais significativa das rendas, em comparação com 2019, ocorreu em Lisboa (-20,3%), onde a renda nesse ano era de 1.586 euros, seguindo-se o Porto (-16,7%), onde a renda média em 2019 era 1.123 euros.
No caso do preço de venda médio das casas, o diretor-geral do Imovirtual, Ricardo Feferbaum, explicou que este “tem vindo a aumentar desde 2019”, altura em que o mercado imobiliário teve “alterações e dinâmicas”, devido às novas necessidades e tipo de procura que surgiram com a pandemia da covid-19.
“Tal aconteceu em 2020 e 2021 manteve essa tendência”, realçou o gestor, citado no comunicado, adiantando que já em relação ao arrendamento se observa uma “diminuição dos preços”, que pode estar associada, por um lado, “à maior oferta, mas também à "mobilidade interna" possibilitada pelo trabalho remoto, já que as maiores quebras se registaram nas grandes capitais.
Com base nos dados da Imovirtual, foi possível ainda saber que o preço médio de venda dos imóveis anunciados no ano passado neste portal foi de 362.870 euros, o que representou um aumento geral de 5,1% face ao ano anterior (345.412 euros) e uma subida de 11,8% comparaticamente a 2019 (324.559 euros).
No ano passado, os distritos com casas para mais caras para venda foram Lisboa (578.083 euros), Faro (479.300 euros), Região Autónoma da Madeira (359.513 euros) e o Porto (323.016 euros), sendo que os mais baratos para comprar foram a Guarda (112.759 euros) e Portalegre (117.845 euros).
Quanto à subida homóloga mais significativa do preço de venda das casas em 2021, observou-se em Évora, com o preço médio a passar de 204.690 euros em 2020 para 238.373 euros em 2021, isto é, superior em 16,5%, seguindo-se a Madeira (+10,5%), onde o preço de venda em 2020 se fixava nos 325.382 euros. Aveiro Beja e Braga, por seu turno, registaram aumentos de 9,8%, 9% e 8,6%, respetivamente.
Já os distritos da Guarda e Portalegre, onde o preço de venda era o mais baixo no ano passado, foram também os únicos que registam uma descida nos valores na comparação com 2020 (-8% e -3,3%) e 2019 (-14,5% e -22,4%), pela mesma ordem.
Em comparação com 2019, Évora é também o distrito onde se verifica o maior aumento do preço médio (+33,1%), que nesse ano era de 179.081 euros.
Na segunda posição surge "Aveiro (+18,6%), que passa de 200.295 euros para 237.565 euros, e em terceiro lugar Setúbal (+16,9%), que sobe de 256.436 euros para 299.655 euros", lê-se no comunicado.
Comentários