Por sua vez, a produção não renovável abasteceu os restantes 48%, repartida pelo gás natural (27%) e pelo carvão (21%).
“O saldo de trocas com o estrangeiro foi exportador, pelo terceiro ano consecutivo, equivalendo a cerca de 5% do consumo nacional”, revelou, em comunicado, a REN.
Em 2018, o consumo de energia elétrica totalizou 50,9 Terawatts-hora (TWh), mais 2,5% face ao período homólogo, enquanto o índice de produtibilidade hidroelétrica anual fixou-se em 1,05 (média histórica igual a um) e o de produtibilidade eólica se situou em um, “em linha com o regime médio”.
Já o consumo de gás natural totalizou 64,9 TWh, com uma variação anual de menos 6,8%, “o segundo consumo anual mais elevado de sempre”, ultrapassado apenas pelo de 2017.
“No segmento do mercado elétrico, que representou 32% do consumo total, registou-se uma contração de cerca de 25%, parcialmente compensada por um crescimento de 4,8% no segmento convencional”, lê-se no documento.
Porém, em dezembro de 2018, o consumo de eletricidade registou uma contração de 2,4%, em comparação com igual período do ano anterior, “resultado das temperaturas acima da média registadas este mês”.
No mês de referência, o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 0,63 (média histórica igual a um), enquanto na produção eólica o índice de produtibilidade respetivo registou 0,83 (média histórica igual a um).
Em dezembro, a produção renovável abasteceu 56% do consumo nacional e a produção não renovável os restantes 44%, mantendo-se o saldo de trocas com o estrangeiro “exportador”, equivalendo a 0,4% do consumo nacional.
No mercado do gás natural manteve-se, no mês em causa, uma tendência de queda do consumo, “influenciada pela maior disponibilidade de energia renovável verificada em 2018, com a consequente quebra no segmento de produção de energia elétrica e gás.
Em dezembro, o consumo nacional registou uma queda de 7%, apesar do crescimento de 6,9% no segmento convencional, indicou a REN.
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