O jornal 'online' Eco tinha avançado hoje que a Concorrência tinha chumbado a venda da Nowo à Vodafone Portugal, num processo que já dura há ano e meio, desde 30 de setembro de 2022.
Contactada pela Lusa, fonte oficial da Concorrência "confirma que emitiu um projeto de decisão no sentido de oposição à operação".
E explica que a "adquirente [Vodafone Portugal], embora tenha apresentado vários pacotes de compromissos, falhou em demonstrar que esta aquisição não teria impacto negativo na concorrência".
Aliás, "as preocupações da AdC com a operação prendem-se com a pressão concorrencial que a Nowo atualmente exerce no mercado nacional das telecomunicações e que deixaria de exercer caso fosse adquirida pela Vodafone", argumenta a entidade reguladora.
"O modelo de simulação da AdC para esta aquisição demonstra que a operação poderia levar inclusivamente a aumentos dos preços nas tarifas praticadas pelas operadoras nos serviços móveis e nos fixos", refere.
E acrescenta "quanto às alegações de que se a Vodafone não adquirir a Nowo, tal elimina um concorrente no mercado, a AdC discorda porque os ativos da Nowo, nomeadamente a sua base de clientes, pode servir para alavancar a entrada de outros operadores no mercado".
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