Assim, de acordo com o barómetro, divulgado hoje pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), para “70% dos inquiridos (órgãos sociais da associação) que responderam, na maioria micro e pequenas empresas, reduzir a carga fiscal é a medida mais relevante que o próximo Governo deverá tomar”.
O inquérito concluiu ainda que “a promoção de medidas de capitalização das empresas e apoios à tesouraria aparece como a segunda medida prioritária, para 20% dos respondentes, seguida da promoção de campanhas de incentivo ao consumo, defendida por 10% dos inquiridos”, referiu a AHRESP, numa nota.
“Com a evolução da pandemia, o levantamento das restrições sanitárias e a perspetiva de um 2022 mais positivo e estável do que os dois anos anteriores, a redução da carga fiscal para equilibrar a inflação dos preços, reflexo da subida de custos de energia e combustíveis, é a prioridade para as empresas representadas nos órgãos sociais da AHRESP”, lê-se no barómetro, que a associação publicou no seu ‘site’.
Este barómetro decorreu entre 04 e 14 de fevereiro, com o objetivo de conhecer a “opinião dos decisores nacionais da restauração e similares e alojamento turístico, representados através dos seus órgãos sociais e representantes regionais e setoriais”, indicou.
Os setores da hotelaria e restauração foram dos mais afetados pela pandemia de covid-19, com muitas empresas a encerrarem ou a sofrerem restrições ao funcionamento nestes últimos dois anos.
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