Quando milhões de pessoas optam por eleger este 47.º presidente dos Estados Unidos da América, onde estamos?

Não podemos deitar a toalha ao tapete e alegar iliteracia. A informação circula, as pessoas sabem e foram confrontadas com as ideias do presidente agora eleito. Não há aqui segredos, não há nenhuma maquilhagem. Ele é o que é, defende aquilo que considero indefensável e milhões concordam que o caminho que protagoniza é o certo.

Contra isto, o que fazer?

Não desistir de manter o debate sobre os direitos das mulheres, da comunidade LGBTQI+.

Não desistir de defender valores humanistas.

Não ceder aos discursos de ódio.

Para alguns de nós, terá de ser assim. Porque acreditamos em certos valores e princípios. Não se trata de ser ideologicamente de esquerda ou de direita, trata-se de se ser um ser humano decente, informado e com olhos postos no futuro que queremos melhor. Para nós e para os nossos filhos.

Para citar Winston Churchill: “We shall not flag nor fail. We shall go on to the end”.