Covid, recados dos amigos e orelhas moucas. Biden vai aguentar a pressão?

Maria da Graça Polaco
Maria da Graça Polaco

Enquanto os Estados Unidos da América aguardam o regresso de Donald Trump aos discursos e mesmo sem serem conhecidos os pormenores dos seus ferimentos -  o público continua a desconhecer a dimensão dos ferimentos que sofreu, o tratamento hospitalar e se há efeitos de longo prazo na sua saúde - o eterno "inimigo" dos EUA prepara-se para espoletar uma escalada belicista mundial.

A Rússia admitiu deslocar mísseis nucleares caso EUA coloquem armas de longo alcance na Alemanha e  “não excluem nenhuma opção” caso os Estados Unidos decidam instalar armamento de longo alcance na Alemanha em 2026, incluindo a possibilidade de deslocar mísseis com capacidade nuclear para as suas fronteiras a oeste.

Sob todos os olhares está também o recandidato democrata Joe Biden que hoje teve dois contratempos: a covid-19 que lhe foi diagnosticada e o recado em tom de retirada do seu antigo "commander and chief" Barack Obama.

No final do dia, em Portugal e meio da tarde em Washington, a Casa Branca anunciou que o presidente Biden irá reunir-se com o presidente de Israel, no dia em que Netanyahu desautorizou o seu ministro da defesa e impediu a instalação de um hospital para as crianças feridas em Gaza.

O encontro está marcado para a próxima semana, o que falta saber é se quem vai negociar a paz para a Palestina é o presidente cessante ou recandidato Joe Biden.

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