"Sem responsabilidade, influenciam, servem de intermediários e não respondem, porque não são eleitos. Ajudam a eleger. Isto é um fenómeno transnacional novo, que coincide com uma geopolítica em que vivemos hoje", descreveu.
O chefe de Estado manifestou-se "muito preocupado" com este "fenómeno transnacional" e com os problemas dos "meios de comunicação social mais clássicos", que no seu entender estão "mais fracos, lutando pela sobrevivência, com maior instabilidade interna, do ponto de vista dessa sobrevivência, com uma capacidade de renovação limitada".
O Presidente da República defendeu que, perante este "contexto novo", os sistemas políticos, económicos e sociais "ou se reajustam ou entram em crise".
"Isto se aplica também às lideranças. As lideranças ou se reajustam ou morrem mais depressa ou morrem mais devagar – coincidindo ainda por cima com um período de substituição natural de lideranças, nomeadamente na Europa", acrescentou.