A PSP está a desenvolver hoje uma operação nos bairros Alto da Cova da Moura e Zambujal, na Amadora, relacionada com inquéritos que investigam crimes ligados aos tumultos ocorridos em outubro na Área Metropolitana de Lisboa.
O Presidente da República esteve hoje no bairro do Zambujal, na Amadora, onde visitou a esquadra da PSP e conversou com familiares de Odair Moniz, baleado mortalmente por um polícia na madrugada de 21 de outubro, no Bairro da Cova da Moura.
Mais de uma centena de pessoas juntaram-se hoje numa vigília no Bairro do Zambujal, na Amadora, em homenagem ao homem baleado por um agente da PSP, na madrugada de 21 deste mês, no Bairro da Cova da Moura.
Segundo a CNN Portugal e a RTP, os dois agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) envolvidos na morte de Odair Moniz no bairro da Cova da Moura, na Amadora, reconheceram que não foram ameaçados pela vítima com uma arma branca em punho, contradizendo as informações iniciais da PSP.
O presidente da Câmara da Amadora ouviu hoje as associações do bairro do Zambujal, centro dos tumultos que se seguiram à morte de Odair Moniz pela polícia, que se queixaram sobretudo de problemas sociais e de habitação.
O primeiro-ministro disse hoje que o Governo poderá "endurecer a contenção da violência" dos últimos dias em Lisboa. "Polícias também estão sob escrutínio", sublinhou.
Os distúrbios aconteceram na sequência da morte de Odair Moniz, de 43 anos, na madrugada de segunda-feira, no contexto de uma intervenção policial na Cova da Moura.
Agentes da PSP escoltaram às 10:40 a viatura que vai remover o autocarro incendiado na terça-feira à noite no bairro do Zambujal, onde vivia Odair Moniz, que foi baleado por um agente da PSP na Cova da Moura, Amadora.
Uma pessoa foi detida hoje à noite por posse de material combustível no Bairro do Zambujal, na Amadora, onde ao final da tarde um autocarro ficou completamente destruído após ter sido incendiado, revelou a PSP.
A Câmara da Amadora assegurou hoje que está “a acompanhar de perto” os desacatos ocorridos no Bairro do Zambujal, na sequência da morte de um morador baleado pela PSP na Cova da Moura, apelando à “manifestação pacífica”.