A avó paterna da menina morta em Setúbal em 2022, que terá pedido a tutela da criança, disse hoje estar satisfeita com a condenação dos arguidos a 25 anos de prisão, mas lamentou não existir pena perpétua em Portugal.
O juiz-presidente do Tribunal de Setúbal, António Fialho, destacou hoje a celeridade com que decorreu o julgamento dos acusados pelo homicídio, há cerca de um ano, de uma menina de 3 anos, quatro dos quais condenados à pena máxima.
Os quatro principais arguidos no caso de homicídio de uma menina de 3 anos em junho de 2022, em Setúbal, foram hoje condenados a 25 anos de prisão pelo Tribunal de Setúbal.
O Tribunal de Setúbal agendou para hoje a leitura do acórdão do caso da menina de 3 anos morta em junho de 2022, tendo o Ministério Público pedido 25 anos de prisão para os principais arguidos no processo.
A advogada de Inês Sanches, mãe da menina morta em Setúbal em junho do ano passado devido a maus-tratos, anunciou hoje que a sua constituinte está disponível para prestar declarações ao tribunal, ao contrário do que tinha dito anteriormente.
O padrasto e a avó materna da menina morta em Setúbal, em 20 de junho do ano passado, devido a maus-tratos, escusaram-se hoje a prestar declarações como testemunhas ao coletivo do tribunal de Setúbal.
O advogado de Eduardo Montes, um dos arguidos no processo do homicídio de uma menina de três anos em Setúbal, afirmou hoje que as declarações do seu constituinte em tribunal demonstram que não praticou os crimes que lhe são imputados.
A sessão de hoje à tarde do julgamento do homicídio de uma menina em Setúbal, em 2022, foi adiada devido à falta de funcionários judiciais, uma vez que estão a decorrer greves convocadas por dois sindicatos, informou o juiz.
O Ministério Público acusou hoje Inês Tomás Sanches, a mãe da menina de 3 anos morta em junho em Setúbal, de homicídio qualificado e ofensa à integridade física qualificada, por omissão.