O governo português calcula que o atendimento nas secções consulares só será normalizado dentro de, pelo menos, um ano, depois de implementadas todas as medidas que permitam agilizar agendamentos, atualmente com demoras de até dois anos - em alguns casos mais.
O sindicato dos trabalhadores dos consulados e missões diplomáticas de Portugal (STCDE) havia anunciado uma greve para o período de 5 a 9 de setembro, mas acabou por suspender a mesma devido à realização de uma reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e o secretário de
Michele foi apátrida até esta quarta-feira, um ano e 14 dias depois de nascer, período que os pais passaram a tentar registá-lo num consulado português, sem resposta, e em contactos "desesperantes" com serviços em Portugal, segundo contaram à Lusa.
A covid-19 aumentou os atrasos crónicos nos consulados portugueses na Europa, levando alguns emigrantes a esperar por uma ida a Portugal para tratar desses assuntos e até a colocarem a hipótese de optarem pela nacionalidade do país onde vivem.
Os abusos no sistema de marcações de atendimento nos consulados portugueses no Reino Unido estão a ser combatidos para reduzir o tempo de espera, afirmou na quarta-feira, em Londres, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.
Vários consulados estrangeiros foram evacuados em Melbourne, na Austrália, com as autoridades a informarem que estão a investigar múltiplos casos de pacotes suspeitos entregues em diversas missões diplomáticas.
O Governo vai reforçar a rede diplomática e consular, até 31 de dezembro, com mais 89 trabalhadores, juntamente com a modernização e capacitação tecnológica dos serviços consulares, que em 2017 ultrapassaram os dois milhões de atos.
O Governo angolano está a estudar a possibilidade de encerrar nove embaixadas e 18 consulados-gerais, nomeadamente em Lisboa, Faro e Macau, além de 10 representações comerciais, incluindo em Portugal, para poupar mais de 66 milhões de dólares.
O deputado do PSD Carlos Gonçalves defendeu hoje que o reforço do atendimento nos consulados portugueses no Reino Unido deve ser uma prioridade porque a comunidade portuguesa no Reino Unido vive uma situação excecional devido ao 'Brexit'.