A Iniciativa Liberal recomenda ao Governo português que não reconheça os resultados eleitorais em Moçambique e solicite, com organismos internacionais, uma investigação independente sobre “as irregularidades eleitorais e os atos de violência” no país.
A União Europeia (UE) manifestou hoje preocupação com as notícias de irregularidades nas eleições autárquicas de Moçambique, que se realizaram a 11 de outubro, e afirma estar a acompanhar de perto o rescaldo do processo eleitoral.
A polícia moçambicana fez hoje vários disparos de gás lacrimogéneo sobre milhares de pessoas que se manifestam em Maputo contra os resultados das eleições autárquicas anunciados pela Comissão Nacional de Eleição (CNE).
O candidato da Renamo em Maputo, Venâncio Mondlane, apelou à população para "parar tudo" hoje, protestando contra o "homicídio da democracia", face ao anúncio de vitória eleitoral da Frelimo em praticamente todos os municípios do país.
Um total de 13,1 milhões de eleitores moçambicanos são hoje chamados a escolher o Presidente da República, 250 deputados do parlamento e, pela primeira vez, dez governadores provinciais e respetivas assembleias.