Expostos diariamente à morte e às superstições que os cercam, os agentes funerários ajudam famílias com as suas despedidas finais, mas enfrentam desafios emocionais de uma profissão que exige presença constante.
Por vezes não têm ninguém, nalguns casos é a família que não quer saber deles, noutros falta apenas dinheiro para pagar o funeral. Em Lisboa, a Irmandade de São Roque faz há duas décadas o enterro dos que morrem sozinhos e acredita que a prática se pode estender a outras cidades do país. Mais do que
Um funeral tem passos a cumprir, possivelmente até mais do que aqueles que se julga. A nível legal, o processo é complexo. Há intervenção de várias autoridades, os médicos atestam a morte e, no fim, é preciso que o Ministério Público dê o seu aval quanto à realização ou não das autópsias. O que se q
Agências na região parisiense de portugueses e luso-descendentes continuam a fazer transladações para Portugal e afirmam que têm lidado com casos de portugueses mortos em França devido à covid-19.
A covid-19 “mudou quase por completo” os funerais por estes dias, com novos rituais de despedida minimalistas, compreendidos pelas famílias, por vezes numa solidão indigente, mas sempre repletos de equipamento de proteção e cuidados redobrados das funerárias.
As cerimónias fúnebres foram hoje proibidas em Espanha, o segundo país mais afetado pela covid-19 no mundo, e os funerais não podem ter mais do que três pessoas presentes, para impedir a propagação da pandemia de covid-19.
As limitações impostas pela DGS e as recomendações da Associação Nacional de Empresas Lutuosas para as cerimónias fúnebres podem ter “um impacto grande na vivência do processo de luto”, diz a psicóloga Sandra Torres.
Os funerais de seis das vítimas do incêndio que deflagrou sábado em Pedrógão Grande, Leiria, realizam-se ao fim da tarde de hoje, disseram à Lusa fontes do município de Castanheira de Pera e da paróquia de Pedrógão Grande.