A Áustria, que importa da Rússia mais de 80% do gás que consome, está em condições de prescindir destes fornecimentos sem sofrer escassez, garantiu hoje a ministra da Energia do país da Europa Central, Leonore Gewessler.
As exportações de gás da Gazprom para países não pertencentes à Comunidade dos Estados Independentes (CEI), principalmente na Europa, diminuiu em 45,1 por cento este ano, anunciou hoje a empresa russa.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse hoje que a União Europeia (UE) "só estará segura" quando deixar de estar dependente do gás russo, anunciando como alternativas entregas antecipadas dos Estados Unidos, Noruega e Azerbaijão.
A Europa pode contar com fontes de fornecimento alternativas para substituir parcialmente o gás natural russo, que representa mais de 40% das importações europeias daquela matéria-prima e que podem ser afetadas pela crise ucraniana, defenderam hoje especialistas.
Os EUA pretendem exportar o mais possível de gás natural liquefeito (GNL) para a Europa, para criar maior transparência nos mercados e evitar que os aliados europeus paguem “quantias exorbitantes” pelo mesmo produto russo, disse hoje fonte governamental norte-americana.