Um estudo da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) concluiu que o alargamento da vacinação contra o vírus do Papiloma Humano (HPV) em adolescentes e jovens adultos do sexo masculino deve estender-se até aos 26 anos.
O Hospital de São João, no Porto, decidiu administrar gratuitamente a vacina contra o HPV a mulheres com alto risco para cancro não abrangidas pelo Plano Nacional de Vacinação, revelou hoje o responsável da Unidade de Trato Genital Inferior.
As taxas de cancro cervical são 87% mais baixas em mulheres que foram vacinadas contra o papilomavírus humano (HPV) quando tinham entre 12 e 13 anos do que nas gerações anteriores, conclui um estudo publicado na revista The Lancet.
A vacina da meningite B para todas as crianças e a vacina contra o vírus do papiloma humano (HPV) para rapazes vão integrar o Programa Nacional de Vacinação (PNV) a partir de outubro do próximo ano. O tratamento contra a meningite B vai também ser gratuito durante primeiro ano de vida
O patologista e presidente do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, Rui Henrique, alertou hoje para o número crescente de casos de cancro da cabeça e pescoço associados à infeção por vírus papiloma humano (HPV), defendendo uma aposta maior na prevenção e diagnóstico precoce.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse hoje que o Governo está disponível para avaliar a comparticipação das vacinas da meningite B, rotavírus e HPV, mas sublinhou que o que a Assembleia da República decidiu foi a inclusão de todas no Programa Nacional de Vacinação.
A comissão técnica de vacinação da Direção-geral de Saúde está dividida quanto ao alargamento aos rapazes da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) no Programa de Vacinação.
A diretora-geral da Saúde sugeriu hoje que se analise a possibilidade de comparticipar as vacinas da meningite B, do rotavírus e do HPV para rapazes enquanto não estão incluídas no Programa Nacional de Vacinação.
O Presidente da República elogiou esta segunda-feira a "continuidade institucional" no que respeita à política de vacinação contra o HPV, considerando que cada ministro da Saúde "deu no seu período histórico um contributo inestimável para essa prioridade nacional".
Entre 2011 e 2017 foram diagnosticadas em São Tomé e Príncipe mais de cinco mil mulheres com cancro no colo do útero ou lesões pré-malignas e malignas, muitas das quais já faleceram, anunciou esta terça-feira fonte hospitalar.