A essência da Be Brightbook é simples: todos podem publicar um livro. Cientes de que existem muitos artistas que querem um espaço para divulgar as suas obras, os criadores do projeto desenharam esta plataforma, onde é possível criar livros, que depois ficam disponíveis numa biblioteca digital e podem ser lidos com ou sem custos para os consumidores. O fundador refere que "a Be Brightbook é uma startup que tem a visão de transformar o conceito do livro, mas acima de tudo permitir a quem tem talento e obras de qualidade publicar um livro".

Pedro Bastos clarifica também o conceito de livro, que, para esta startup, é muito mais do que uma obra de texto. Para além dos livros tradicionais, a plataforma abarca ainda criações em multimédia, obras de arte digitais, álbuns musicais, cursos online, preparação de congressos, conteúdos de trabalho colaborativo e outros formatos. "Tudo aquilo que seja talento pode ser refletido num brightbook", esclarece o responsável pelo projeto.

"Uma banda de música que não seja conhecida e que não consegue encontrar uma editora que a produza tem aqui a possibilidade de criar um álbum musical, porque um brightbook também pode ser um audiobook", afirma Pedro Bastos. "Portanto, consegue fazer o seu álbum na forma de um livro, complementando-o com imagens, videoclipes ou aquilo que bem entender", acrescenta.

A ideia começou a ser desenvolvida em 2015, depois de os seus criadores terem "passado vários anos a desenvolver este ecossistema". De um lado estava Pedro Bastos, que antes trabalhava no ramo da engenharia e do outro Filipe Lopes, dentista. Os percursos dos fundadores da Be Brightbook não podiam ter menos a ver com o negócio, mas houve um pensamento comum que os empurrou para a concretização da ideia: o conhecimento de "histórias de autores que agora são muito famosos, mas que receberam imensas negas" e a consciência da "dificuldade em criar conteúdo nos canais mais convencionais".

Pedro Bastos reconhece que sempre foi possível apresentar conteúdos semelhantes aos da Be Brightbook no YouTube. Contudo afirma também que a plataforma "é um canal muito incompleto", por se limitar ao vídeo. "Com os nossos brightbooks, o autor pode enriquecer toda a experiência do consumidor e antes não tinha um canal para o fazer", diz o fundador do projeto, que acrescenta ainda que a startup "veio permitir aos autores da mais diversa natureza, especialmente aos artistas que eram desconhecidos, poder apresentar a sua arte e isso é algo disruptivo".

As receitas para os autores, uma vez que as obras sejam publicadas e colocadas à venda, variam conforme o modelo de negócio escolhido. Habitualmente, oscila entre os 60% e os 75% para o criador, sendo que o restante vai para a plataforma (perceba as funcionalidades da Be Brightbook e o modelo de negócio aqui). Para o consumidor, Pedro Bastos afirma que este é "o canal mais universal que existe". "Basta aceder ao nosso site para aceder também à Brightstore, a livraria", explica.

A Be Brighbook promete dar espaço aos artistas para brilhar (em inglês, como o próprio nome indica, bright), sem esquecer um outro objetivo: eliminar o papel, já que, sem exceção, todos os conteúdos são apresentados em formato digital. "Se há 10 anos, olhássemos para o futuro, imaginaríamos que as coisas seriam todas digitais, mas vemos tanto papel!", afirma Pedro Bastos. O fundador da plataforma compreende que "haja pessoas que ainda prefiram o papel", mas lembra que os custos ambientais são elevados".

"A solução que nós temos [a Be Brightbook] tem o poder do multimédia", acrescenta.

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