A Doinn nasceu em 2015 depois de identificar que "muitas vezes no alojamento local a limpeza era uma situação resolvida de forma pouco profissional". Surgiu assima ideia de uma plataforma que reunisse "empresas profissionais com experiência no que diz respeito à hotelaria e através da qual os serviços pudessem ser prestados a todos os apartamentos de alojamento local", explica Weronika Figueiredo, co-fundadora da Doinn. "Com a limpeza apareceu a lavandaria, os serviços de aluguer de roupas de qualidade e os serviços de check-in (...) com disponibilidade de 24 horas por dia", acrescenta.

Hoje a plataforma liga espaços de alojamento local e fornece serviços de limpeza, lavandaria, aluguer de roupa e check-in, ou seja, prepara por completo as casas que vão ser alugadas, para que o hospedes sejam recebidos da melhor maneira possível.

O negócio cresceu nos anos de ouro do turismo. No início, a Doinn trabalhava apenas com 15 empresas e assistia cerca de 50 apartamentos. Mas o volume de negócios foi duplicando ano após ano, o que faz Weronika Figeuiredo dizer que "o crescimento em Portugal foi fenomenal". Com o crescimento veio a internacionalização e a startup alargou a presença a Espanha, primeiro Barcelona e depois Madrid, cidade que "teve resultados excelentes em 2019", o mesmo ano em que os serviços se estenderam para o Reino Unido. Em pleno ano de pandemia, 2020, a Doinn decidiu testar o modelo nos Estados Unidos, na cidade de San Diego. Um caminho que quer aprofundar em 2021 com os ensinamentos retirados de um mercado altamente competitivo como o americano.

Apesar de a pandemia ter abrandado o crescimento, a co-fundadora considera que não deixaram de ter "uma sorte bestial". A startup fechou uma ronda de investimento de 6 de março de 2020, mesmo antes de Portugal começar o confinamento. Um mês depois, em abril, a Doinn assinou uma parceria com a ALEP (Associação de Alojamento Local em Portugal), no âmbito do projeto Rooms Against COVID, que fornece quartos aos profissionais de saúde. O contexto tinha mudado num mês mas ter investimento permitiu à empresa manter a equipa em funcionamento e trabalhar em soluções de diversificação.

Durante os meses mais agressivos da primeira vaga da COVID-19, Weronika Figueiredo conta que o foco foi "inovar, desenvolver novas vertentes e novos serviços de desinfeção". E entre maio e junho começaram os preparativos para os novos destinos de verão de forma a "atenuar um bocadinho este impacto negativo", confessa. Este ano, o caminho vai ser o mesmo.

É nesta linha que a fundadora da Doinn destaca a necessidade de "inovar e ter as melhores soluções a nível tecnológico" por uma questão de competitividade. Weronika Figueiredo deixa ainda o conselho de "racionalizar os investimentos", pois acredita que "os próximos meses vão ser uma altura em que é melhor preservar o dinheiro do que gastá-lo". Agora o objetivo passa por "melhorar os procedimentos, analisar as soluções tecnológicas presentes no mercado e fazer o trabalho de back office e de reflexão", no sentido de otimizar o funcionamento da empresa.

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