O Departamento de Defesa dos Estados Unidos foi ontem notícia ao ser conhecida a sua decisão de proibir os funcionários de fazer download do Pokémon Go nos seus smartphones profissionais. "Podem imaginar uma série de razões pelas quais não seria uma coisa prudente de se fazer", disse o vice-secretário de imprensa do Pentágono, Gordon Trowbridge, aos jornalistas.
"À parte de qualquer preocupação com a segurança, acho que os contribuintes apreciariam que os telefones do governo fossem usados para os negócios do governo", completou.
Pokémon Go é uma aplicação de realidade aumentada, através da qual os utilizadores caçam criaturas virtuais - como o amarelo e peludo Pikachu - espalhadas pelo mundo, muitas vezes em locais improváveis. O jogo tornou-se uma mania global, com multidões de jogadores correndo de um lado para o outro e até mesmo invadindo propriedades para tentar caçar os pequenos monstros.
A tecnologia de realidade aumentada usa o sistema de localização por satélite dos smartphones para acrescentar elementos virtuais às imagens do mundo real, quando estas são focadas nas câmaras dos telefones.
Várias instalações militares alertaram as tropas sobre os possíveis perigos de jogar Pokémon Go nas bases, incluindo pistas de aterragem de aviões.
Trowbridge disse, em tom de brincadeira, que não podia confirmar definitivamente os relatos de que um centro de treino de Pokémons teria sido colocado no pátio central do grande edifício do Pentágono. "Ouvi dizer que ainda há um ginásio no pátio central. Não sou um jogador, por isso vou transferir a questão para outros", disse Trowbridge. "Eu posso confirmar", brincou o porta-voz do Pentágono Jeff Davis.
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