Como consequência, segundo avança a organização na sua página oficial de Facebook, está a ser feita uma auditoria para avaliar com rigor tudo o que aconteceu desde o lançamento da venda de bilhetes ‘online’ até ao momento.
"Depois de ter reunido com uma série de peritos, ficou claro que o ‘Boom Festival’ sofreu um ataque cibernético, liderado por alguém que tem meios e recursos para intervir de tal forma", explica a organização na sua página de Facebook.
O Boom Festival explica ainda que aqueles que pagaram os bilhetes, caso não tenham recebido um ‘e-mail’ com um recibo ou bilhete, deverão recebê-lo em breve.
"A razão que nos levou a fechar a plataforma foi o constante excesso de pedidos provocado pelo ataque, que foi, de certa forma, ‘matar’ a plataforma", lê-se na nota.
A organização esclarece também que os dados pessoais dos ‘boomers', não estavam sob ataque direto nem estão em risco e adianta que em relação aos cartões de crédito não receberam qualquer informação, uma vez que usam ‘gateways' de terceiros que gerem diretamente o processo de pagamento.
Na primeira fase de venda, foram vendidos 4.000 bilhetes e segundo a organização haverá mais 3.500 disponíveis a um preço amigável a partir de 19 de dezembro, quando se iniciarem as vendas de embaixador.
A 12.ª edição deste festival bianual decorre na Herdade da Granja, em Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco, entre os dias 22 e 29 de julho de 2018.
A agência Lusa tentou contactar a direção do Boom Festival, mas até ao momento não foi possível.
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