"007: Sem Tempo Para Morrer", que chega esta semana aos cinemas de mais de 40 países, teve a estreia adiada por três vezes, por problemas na produção e por mudanças no calendário da exibição cinematográfica, afetada pela pandemia da covid-19.
O primeiro percalço aconteceu ainda em 2018 quando o cineasta britânico Danny Boyle desistiu de fazer o filme, por divergências artísticas com a produção, afetando o plano de filmagens.
Danny Boyle acabou por ser substituído pelo realizador norte-americano Cary Joji Fukunaga, de quem os produtores elogiaram a "versatilidade e a inovação". São dele as séries "True Detective" e "Maniac" e o filme "Beasts of no nation".
"007: Sem tempo para morrer" volta a ser protagonizado, uma última vez, pelo ator Daniel Craig, no papel do agente secreto 007.
O elenco conta ainda com Rami Malek, Léa Seydoux, Ben Whishaw, Naomie Harris, Christoph Waltz, Ralph Fiennes, Rory Kinnear, Ana de Armas, entre outros.
Daniel Craig despede-se da personagem depois de ter feito também "Casino Royale" (2006), "Quantum of Solace" (2008), "Skyfall" (2012), "Spectre" (2015) e "007: Sem tempo para morrer".
A primeira adaptação ao cinema das histórias de espionagem criadas pelo escritor Ian Fleming foi "Dr. No", em 1962, por Terence Young, e com Sean Connery por protagonista. A mais recente é de 2015, "Spectre", de Sam Mendes.
"007: Sem tempo para morrer", assim como "Viúva Negra", "Esquadrão Suicida", "Velocidade Furiosa 9" ou "Duna" - a estrear-se em outubro - são filmes em que as distribuidoras e exibidoras cinematográficas, a nível internacional mais apostam, para a recuperação do setor amplamente afetado pela pandemia da covid-19, por uma alteração de consumo dos espectadores e pela crescente presença das plataformas de 'streaming'.
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