“A Jeep foi a marca precursora do SUV. Tem uma gama de origem e introduziu o conceito em 1974 no catálogo do Jeep Cherokee”, recorda Sara Bravo, diretora de comunicação da marca.

A designação SUV - Veículo Utilitário Desportivo - , surge “por volta década 80”, recua. Hoje, as três letras estão “banalizadas” e o mercado caminhou para propostas “de veículos tipicamente mais altos que oferecem tração às quatro rodas”, ligados a uma “utilização off road (fora de estrada)” e que disponibilizam do “ponto de vista de materiais, exteriores e interiores, maior robustez”, assegura.

A definição atrás descrita encaixa no novo modelo da Jeep. “O Compass é tudo isso. É um SUV e tem várias soluções do ponto de vista de motorização, gasolina, diesel e híbrido plug-in, tração às duas e às quatro rodas e níveis de equipamento para responder a necessidades e estilos diferentes”, resume a responsável de comunicação.

“É um verdadeiro Jeep no sentido de sua versatilidade”, a qual ocupa o espaço no mercado ao encaixar “uma rotina de cidade” e, ao mesmo tempo, permite a quem tenha uma vida ativa e a praticantes de desportos ao ar livre utilizar a viatura “num contexto completamente diferente, sem qualquer tipo de limites”, acrescenta.

Ao focar-se na produção do novo modelo, recorda que esta foi deslocalizada dos Estados Unidos da América para a Europa (Itália). “Está claramente mais adaptado ao que o cliente europeu procura, não deixando de ser um Jeep e com tudo o que isso representa”, sublinha, nomeadamente nos “novos equipamentos, tecnologia e segurança passiva e ativa”, realça.

A eletrificação faz, por si só, parte do presente, assegura. “Quase todas as marcas propõe versões eletrificadas na gama para garantir as metas ambientais propostas. Já fizeram pelo menos a promessa de o fazerem a curto prazo”, especifica. “Sempre pensámos em automóveis com recursos de combustão. Agora é uma fase diferente. É uma oportunidade única para quem está no setor perceber e tirar partido disto”.

Sara Bravo destaca ainda as diferenças na condução de um 4x4 a combustão ou de um 4x4 elétrico. “O motor elétrico torna o carro mais rápido a responder. Na Jeep, o motor elétrico alimenta a tração traseira e permite maior rapidez em percursos fora de estrada, é mais dinâmico, torna a condução mais divertida e tem benefícios evidentes em termos de consumo”, descreve.

“É a possibilidade de conduzir 100% elétrico no meio da natureza e ficar só a ouvir passarinhos e o que a natureza nos oferece sem qualquer intervenção de motor, o que num carro a combustão acaba por ser inevitável”, compara.

A diretora de comunicação da Jeep "vive" no mundo dos automóveis e, dessa forma, sente legitimidade para entrar no campo da futurologia. “Não tenho dúvidas que os carros vão ser super divertidos. O importante é as marcas terem a capacidade de utilizar a eletrificação em prol do ADN da marca. A Jeep utilizou para maximizar a experiência off road”, refere.

“Se as marcas forem coerentes com o seu propósito e com a proposta que fazem com a eletrificação, tudo isso faz sentido. É a oportunidade única de vivermos um momento de transformação ou evolução do setor e, por isso, é que é evolução. Não é transição”, remata Sara Bravo. 

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