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Do escritório para o espaço, Carell volta a ser estrela
Há atores que eternizam personagens que interpretam, e cujo nome será para sempre associado a essa performance. É o caso de Steve Carell, eterno Michael Scott, personagem principal da série “The Office (US)”. Desta vez, noutra sitcom, o ator é o protagonista de “Space Force” e interpreta o papel de Mark Naird, um general das Forças Armadas dos Estados Unidos.
Ao atingir o pico da sua carreira, Mark Naird torna-se num general de quatro estrelas, uma das patentes mais altas, e toma as rédeas de um novo departamento militar, a Força Espacial. Ao longo dos 10 episódios da primeira temporada, Mark vai dedicar-se com todos os esforços à missão que lhe é atribuída: voltar a colocar o Homem na Lua até 2024.
O único contratempo na decisão de entregar a Força Espacial a Mark Naird é a sua formação na Força Aérea, tendo o general poucas competências no que diz respeito a tomar decisões sobre aquilo que se passa para além da estratosfera. Ao seu lado, o general Naird vai ter uma equipa que, para além de o ajudar, muitas vezes vai contribuir para tornar a situação ainda mais caótica.
Assim como “The Office”, “Space Force” é uma série de comédia sobre o local de trabalho das personagens e conta ainda com a presença de Greg Daniels, criador da série que estreou em 2005, como produtor executivo.
- Uma série cheia de caras conhecidas: Para além de Carell, o elenco está cheio de atores que participaram noutras séries de sucesso. Entre eles estão Lisa Kudrow (Phoebe em “Friends”), Fred Willard (ator e comediante, que faleceu recentemente e a quem o primeiro episódio foi dedicado), Jane Lynch (a eterna treinadora Sue Sylvester em “Glee”), Ben Schwartz (conhecido em “Parks and Recreation” enquanto Jean Ralphio) e Jimmy O. Yang (comediante e ator integrante do elenco de “Silicon Valley”).
- Os críticos não ficaram convencidos: As avaliações das plataformas não são consensuais. Se, por um lado, à data desta newsletter, no IMDb, a série tem 6,9 estrelas em 10 possíveis, noutras, como a Metacritic ou a Rotten Tomatoes, “Space Force” não parece convencer, com 47/100 e 39% de ratings de críticos, respetivamente.
Gaga renasceu no novo álbum cheio de ritmos pop
Inicialmente, as novas músicas eram para chegar aos nossos ouvido em abril, mas o lançamento de “Chromatica”, o novo álbum de Lady Gaga, foi adiado para a passada sexta-feira, dia 29 de maio. Os primeiros sinais de sucesso começaram a aparecer logo em fevereiro, quando a cantora lançou a música e o videoclip de “Stupid Love”.
Nas primeiras pistas que foram dadas, “Chromatica” já parecia ser um regresso às origens no estilo pop eletrónico a que Gaga nos habituou nas músicas que inicialmente a colocaram na ribalta (como os clássicos “Just Dance”, “Poker Face” e “Paparazzi”), e as novidades que se seguiram só o vieram confirmar. O segundo single lançado foi “Rain On Me”, uma colaboração com Ariana Grande, que rapidamente se tornou num êxito, acumulando mais de oito milhões de audições na primeira semana.
A estes dois singles juntaram-se outras 14 músicas, formando aquele que parece ser o álbum mais pessoal da cantora. O tema das letras gira em torno da saúde mental, da dependência criada em relações tóxicas e da consequência busca pela independência e pela felicidade. “Chromatica” conta ainda com a participação de Elton John na música “Sine From Above”, e do grupo feminino coreano Blackpink, em “Sour Candy”.
- Uma artista versátil: Desde 2008, ano em que lançou o primeiro álbum, intitulado “The Fame”, que Lady Gaga já mostrou que o seu talento chega e sobra para vários registos. Da energia e irreverência dos primeiros álbuns a “Cheek to Cheek” (2014), álbum colaborativo com Tony Bennett, sem nunca esquecer a vibe mais calma que trouxe em “Joanne” (2016), é seguro dizer que Gaga é tão boa a meter-nos a dançar como é a transmitir-nos tranquilidade.
- A opinião de quem percebe: para os fãs ou para os interessados que queiram uma análise mais profunda, aconselho lerem o artigo do The New York Times ou a review da Variety sobre o novo álbum de Lady Gaga.
Mais uma série sobre vidas amorosas atribuladas?
“A nossa vida amorosa pode ser reduzida a dados. Por exemplo, quando a pessoa comum encontra o amor da sua vida, já terá estado em sete relações. Dessas, duas são relações de longo prazo, o resto são encontros de curto prazo, namoro casual e casos de uma noite. Em média, a pessoa também se vai apaixonar duas vezes e ter o coração partido também duas vezes.”
É assim, com uma série de números e estatísticas sobre o fenómeno esquisito que é o amor, que começa o primeiro episódio de “Love Life”. A série, que estreou há cerca de uma semana na HBO, apresenta-nos as histórias por detrás dos números da vida amorosa de Darby Carter (interpretada por Anna Kendrick). “Love Life” acompanha a cada episódio um diferente relacionamento de Darby, do primeiro ao último amor, e fala sobre o impacto que as pessoas que se cruzam no seu caminho têm no seu crescimento pessoal.
Ainda que só tenham saído três episódios até à data de publicação desta newsletter, “Love Life” é uma comédia romântica que tem tudo para ser uma série de conforto para quem gosta de histórias que falam de amores e desamores. No próximo dia 4 de junho, vão ficar disponíveis mais três episódios e o último vai sair no dia 11.
- Um produto HBO Max: Ainda que o serviço de streaming ainda não tenha chegado à Europa, não significa que não possamos ter acesso às suas séries. “Love Life” é a primeira série original da HBO Max, plataforma lançada nos Estados Unidos no dia 27 de maio.
- A estreia de Anna Kendrick: Ainda que a atriz seja uma cara familiar, conhecida pelo seu papel de protagonista em “Pitch Perfect” ou pela participação em “Up in the Air”, foi agora, aos 34 anos, que fez a sua primeira série. Para além do seu papel enquanto Darby, Anna Kendrick é ainda produtora executiva de “Love Life”.
- Planos para o futuro: Não há novidades sobre uma segunda temporada. Ainda assim, segundo a sinopse divulgada pela HBO, a série trata-se de uma antologia e narra a procura do amor por uma pessoa diferente a cada temporada. Por isso, tudo indica que, se “Love Life” voltar, será com outro protagonista.
Créditos Finais:
- “É Desta Que Leio Isto”: O clube de leitura já começou a preparar os novos encontros do mês de junho. Os livros que devem estar na tua cabeceira? “Ensaio sobre a Cegueira”, de José Saramago, e “O Retorno”, de Dulce Maria Cardoso. Descobre as datas e todos os detalhes aqui.
- A homenagem de Spike Lee aos “irmãos”: No âmbito dos protestos contra a morte de George Floyd, o realizador Spike Lee lançou uma curta-metragem, com o título “3 Brothers”, que fala sobre este e outros dois casos semelhantes. O filme de 1 minuto e meio está disponível nas redes sociais do realizador.
- Em 2019, “When They See Us” contava-nos uma história parecida: Foi há um ano que estreou a série da Netflix baseada no caso dos Cinco do Central Park. Como forma de celebrar, e porque o timing não podia ser mais preciso dado o contexto dos protestos #BlackLivesMatter, a criadora, Ava DuVernay, organizou uma viewing party com os seus seguidores.
- Os mais esperados da semana: A primeira semana do mês de junho traz a última temporada da série “13 Reasons Why” e a 5ª temporada de “Queer Eye”, ambas disponíveis no dia 5 na Netflix. Na HBO, a grande estreia da semana chegou na segunda-feira, dia 1, e é a série “Quiz”, uma história verídica sobre um escândalo no concurso “Quem Quer Ser Milionário?”.
Tens recomendações de coisas que eu podia gostar? Ou uma review de um dos conteúdos que falei? Envia para mariana.santos@madremedia.pt.
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