Numa conferência de imprensa de apresentação da segunda edição, também organizada pela Feira de Madrid (IFEMA), a galerista Cristina Guerra, do comité organizador, comentou: “Não era expectável, mas a primeira edição foi boa em vendas e em público".
Em 2016, a primeira edição teve um balanço de 13 mil visitantes, três mil a mais do que o esperado inicialmente pela organização.
A galerista considera que a segunda edição da feira "será um êxito maior do que o do ano passado, devido ao maior envolvimento das galerias e da organização".
“Este é um investimento privado que faz muito pela arte contemporânea em Portugal. Espero que, para o ano, o Ministério da Cultura repare nisto, e surja um maior apoio à ARCO”, defendeu Cristina Guerra.
Por seu turno, o diretor da ARCOlisboa, Carlos Urroz, disse que “há uma aposta crescente na qualidade”, nesta segunda edição.
Indicou que, este ano, “a feira cresceu um pouco em espaço, para poder expandir-se”, apresentando um total de 58 galerias, 23 delas portuguesas, e uma nova secção, intitulada Opening.
Contará com representação de galerias de Lisboa, como Cristina Guerra, Pedro Cera, Vera Cortês e, do Porto, como Murias Centeno, Quadrado Azul – ambas com sede também na capital -, Fernando Santos ou Pedro Oliveira, e outros projetos de Braga (Mario Sequeira) e dos Açores (Fonseca Macedo).
Do estrangeiro, estarão representadas, entre outras, galerias como Elba Benítez, Juana de Aizpuru, Giorgio Persano, Vermelho, Monitor e Zak Branicka.
A nova secção Opening terá, no seu programa, a participação de oito galerias nacionais e internacionais com menos de sete anos de antiguidade, selecionadas por João Laia, escritor e comissário português.
Esta secção mostrará uma representação de cena de jovens galerias portuguesas como Madragoa e Pedro Alfacinha, ambas de Lisboa, em diálogo com outras internacionais, como Dürst, Britt & Mayhew ou José García.
A ARCOlisboa 2017 abrirá as portas ao público de 18 a 21 de maio, das 12:00 às 20:00, exceto no último dia, que encerra às 18:00.
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