A apresentação, prevista para as 18:30, conta com a leitura de trechos pelo ator Luís Lucas, que fez parte da extinta companhia Teatro da Cornucópia.
“Auto de António” aborda a figura de D. António, prior do Crato, “o último príncipe da Casa de Avis, inaugurada com D. João I, em 1383”, “um herói injustiçado da História de Portugal, que sempre fascinou o autor”, segundo comunicado das Publicações D. Quixote.
Manuel Alegre foi inspirado pelos livros “O Indesejado”, de Jorge de Sena, “Os Cadernos Secretos de Prior do Crato”, de Urbano Tavares Rodrigues, e, sobretudo, por “Os Filipes”, de António Borges Coelho.
O livro “é uma revisitação poética da figura de Dom António, e foi escrito através de várias falas, inclusive a daqueles que nunca falaram e a do próprio autor”.
“Ao longo do livro a figura de Dom António projeta-se em vários tempos e em várias gerações e no nosso próprio tempo, sobretudo naqueles que resistiram e que, tal como ele, nunca se renderam”, acrescenta a editora.
D. António, prior do Crato, que viveu entre 1531 e 1595, era neto do rei D. Manuel I, e apresentou-se como candidato ao trono de Portugal em 1580, depois do desaparecimento do rei D. Sebastião, na batalha de Alcácer Quibir, em 1578.
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