A exposição abriu esta semana no Edison Arts Center, com a presença do presidente da Câmara da cidade, Tom Lankey, tem o título "Soul of Portugal" ("Alma de Portugal"), e reúne 33 aguarelas.
"Em 2018, celebro 35 anos de exposições públicas. Para isso, foram planeadas diferentes manifestações de arte, em diferentes locais, e a convite de diversas entidades", explicou o artista à Lusa.
Depois de Edison, Fernando Silva vai mostrar 16 telas a óleo na Kean University, em Nova Jérsia, de 26 de maio a 28 de setembro. A exposição terá o título "Metamorfoses".
Fernando Silva, de 65 anos, regressa depois à Murtosa, de onde é natural, para celebrar a sua carreira com três exposições: uma de fotografia, outra de retrospetiva do seu trabalho e outra com o título "Varinas, Pescadores e Bacalhoeiros".
"Neste momento, também estou a executar um monumento sobre a família americana, que será inaugurado em junho para celebrar os 20 anos do Edison Arts Society, e será instalado num dos parques públicos da cidade", explicou o artista.
Um dos mais importantes trabalhos de Fernando Silva são dois grandes murais de azulejos, contando a história de Edison e os seus protagonistas, que foram inaugurados no ano passado, na entrada do complexo municipal.
Os murais, constituídos por 400 azulejos feitos a mão, demoraram um ano a ser construídos e pintados.
Fernando Silva, que vive nos Estados Unidos há 22 anos, fez parte da Força Aérea, em Portugal, e fez uma licenciatura em design urbano, tendo estuado escultura e cerâmica.
Desde o começo da carreira, já participou em exposições individuais e coletivas em França, Espanha, Suíça, Alemanha, Ucrânia, Brasil e alguns países africanos, além de Portugal e dos Estados Unidos.
Também ilustrou livros de poesia e desenhou cenários para peças de teatro.
Comentários